A rivalidade fraterna é considerada normal e mesmo necessária, constituindo a chave das relações entre irmãos. O filho único desespera por não ter rival. A socialização faz-se progressivamente, passando (quando passa) a criança da rivalidade à amizade e à cooperação.
Os pais não devem estar sempre a intrometer-se e muito menos deixar transparecer as suas preferências e culpar sempre o mesmo (quase sempre o filho mais velho, sob o pretexto de o ser).
Se a mãe é superprotectora a rivalidade poderá ser mais acentuada.
Os pais cometem muitas injustiças, tendendo sempre a culpabilizar o filho mais velho e exigindo-lhe um melhor comportamento e mais responsabilidade.
O segundo é educado com menos ansiedade e mais experiência.
Os irmãos intermédios escapam muitas vezes às dificuldades do primeiro e do último.
O mais novo é coberto de carinhos por todos e nada o impulsiona à rivalidade. À medida que os outros vão crescendo, mais a mãe o pereniza no seu estado de "bébé" para não ficar de mãos vazias, sentindo mais a solidão. Por vezes o mimo pode ser aparente, quando a mãe se vê de novo como ama já fora da idade e no fundo o último filho não foi bem aceite. Como os pais já não estão dispostos a prestar-lhe tanta atenção como aos outros, compensam inconscientemente com mais mimos.
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